De acordo com dados de um seminário realizado pelo Instituto de Promoção da Carne Bovina Argentina (IPCVA), entre 2001 e 2009, a produção de carne bovina se expandiu 35%, passando de 2,5 a 3,4 milhões de toneladas de carcaça com osso. No entanto, entre 2009 e 2011, a produção caiu 25%, voltando quase às mesmas 2,5 milhões de toneladas de 2001.
Ao longo dos últimos dez anos, a produção de carne de frango passou de 900 mil toneladas em 2001 para 1,8 milhão de toneladas processadas em 2011, o que implica em um aumento de cerca de 100%.
A carne bovina, cuja produção tem altas e baixas cíclicas dentro de uma tendência de longo prazo que mostra sinais de estancamento, enfrenta a carne de frango, que forte crescimento ao longo da última década.
Comparando o consumo de carne bovina, de frango e suína, com relação ao de três anos atrás, a pesquisa do IPCVA feita com famílias argentinas mostrou que as pessoas acham que, na primeira, o consumo diminuiu, enquanto no caso da carne de frango, houve aumento e, para a carne suína, houve leve queda. O principal motivo citado pelas pessoas para a diminuição no consumo de carnes é o mesmo: “seu preço aumentou mais que o dos outros tipos de carne”.
No entanto, aqueles que percebem que o consumo dos tipos de carnes aumentou com relação a três anos atrás citam que, no caso da carne bovina, o principal motivo é que “seu preço diminuiu/aumentou menos que o dos outros tipos de carne” e por “melhoras na renda das pessoas, aumentou a demanda”; enquanto que, no caso da carne de frango e de porco, o principal motivo é que “seu preço diminuiu/aumentou menos que o dos outros tipos de carne”. No consumo anual percebido dos tipos de carnes, a carne bovina seguida pela de frango são as que mais são consumidas.
Ao consultar os entrevistados sobre o que deveria acontecer para aumentar o consumo de carne bovina, os principais motivos foram: “que baixe o preço” e “que melhore a renda/poder aquisitivo das pessoas”.
Fonte: IPCVA
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