As estimativas oficiais continuam reduzindo a produção de soja na América do Sul mês a mês, e agentes ainda apostam em novos ajustes. Com isso, as cotações seguem em alta nos mercados interno e externo. No Brasil, de acordo com levantamentos do Cepea, os preços diários e a média do mês vêm batendo recorde nominal a cada dia. Com a possibilidade de que a produção seja ainda menor que a estimada até agora, no Brasil, a oferta de soja pode inclusive ficar abaixo da de milho, o que não acontece há onze anos. Ao mesmo tempo, a demanda segue firme, com agentes antecipando as compras. Importadores, em especial, também têm incertezas quanto ao tamanho que poderá ser a safra dos Estados Unidos, maior produtor mundial, uma vez que deverá haver redução da área cultivada. Quanto aos preços internos, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) foi de R$ 59,98/saca de 60 kg nessa sexta, 13, elevação de 1,87% entre 5 e 13 de abril. Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador fechou a US$ 32,63/sc de 60 kg, alta de 1,18% no mesmo período. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, teve aumento de 1,9%, indo para R$ 57,23/sc de 60 kg.
Fonte: Cepea
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