Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos
Suíno vivo
Em abril, os preços do suíno vivo subiram na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea. Os aumentos foram registrados principalmente no início da segunda quinzena do mês - nos últimos dias de abril, no entanto, algumas regiões voltaram a registrar baixas.
Diferente do observado neste ano, em abril de 2011, as cotações estavam em queda em todos os estados, após a forte valorização em março daquele ano. Apesar das altas nos valores do vivo em abril de 2012, as médias nominais estiveram inferiores às do mesmo período do ano passado.
O Indicador do Suíno Cepea/Esalq chegou a avançar 3,3% no estado de São Paulo ao longo de abril. Em Minas Gerais, houve alta de 2,2% no mesmo período e, no Paraná, de 4,9% - maior valorização dentre os estados. Já em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, o Indicador recuou, 2,5% e 2%, respectivamente, em abril.
As recuperações na segunda quinzena de abril estiveram atreladas à retração dos produtores, que estavam à espera de aumento nos preços. Essa estratégia, conforme os números atestam, deu algum resultado, também considerando-se o aumento das exportações em março e abril, que teriam diminuído a disponibilidade da carne suína no mercado interno.
Além disso, os elevados gastos com a alimentação do animal também reforçavam a argumentação desses vendedores junto a representantes de frigoríficos. Em abril, os preços da soja chegaram a recordes históricos e, com isso, o farelo de soja também se valorizou. Os preços do milho, apesar de terem recuado ao longo de abril, ainda estão em patamares elevados em relação a anos anteriores. (Suino.com)
GO R$2,50
MG R$2,50
SP R$2,30
RS R$2,36
SC R$2,00
PR R$2,05
MS R$1,90
MT R$2,12
Frango vivo
O frango vivo atravessou a segunda semana de maio totalmente alheio ao fato de que esse é, normalmente (e nada indica que não tenha sido), o segundo melhor momento comercial do exercício, superado apenas pelas Festas do final de ano. Ou seja: vai chegando ao fim da primeira quinzena de maio e entrando no período mais crítico de vendas do mês sem apresentar qualquer reação e com o mesmo preço (oneroso) para o qual recuou na segunda quinzena de abril.
Mas não se dizia que a produção vem sendo decrescente e que, já em abril ou, o mais tardar em maio, os preços pagos aos produtores voltariam a ser novamente remuneradores? Pois até essa afirmação começa a ser posta em dúvida. De toda forma, o argumento mais utilizado no momento para justificar a atual modorra do frango é o de que a queda das temperaturas com a chegada do outono tem ocasionado grande aumento no peso das aves em criação, o que neutraliza a redução no número de cabeças em criação.
Porém, o que não tem sido dito é que o consumidor tem se recusado a proporcionar um melhor preço ao produto. Assim, ainda que na média dos 12 primeiros dias de maio a cotação do frango abatido no atacado da cidade de São Paulo tenha superado em pouco mais de 5% o valor alcançado há um ano no mesmo período (porque lá também se enfrentava uma crise tão grave quanto a atual), no ano (são pouco mais de 130 dias), os preços continuam negativos em relação a 2011.
Não só isso, porém. Como não alcançam margens que proporcionem justa remuneração, as empresas integradas (maioria absoluta do setor) colocam no mercado independente de frangos vivos parte da produção que deveriam processar. Claro, é uma tentativa válida de manter a estabilidade do frango abatido. Mas é também procedimento que instabiliza ainda mais o mercado do frango vivo. E como este é referência para toda a cadeia (até para importadores) cria-se um círculo vicioso difícil de romper.
Em suma: se é verdade que o setor vem reduzindo a produção, parece que o nível de redução até agora imposto à produção continua insuficiente. Vai ser preciso mais, muito mais. (Avisite)
SP R$1,70
CE R$2,40
MG R$1,80
GO R$1,75
MS R$1,75
PR R$1,80
SC R$1,80
RS R$1,65
Ovos
Na segunda semana de maio o ovo obteve cinco ajustes de preços em seis dias de negociações - ocorrência senão inédita, com certeza extremamente rara no setor.
Menos que a semana de pagamento ou o consumo mais intenso do período preparatório ao Dia das Mães, pesou nesses reajustes a atuação dos próprios produtores, que - após recuo de preço de 20% em pouco mais de duas semanas - agiram rapidamente e efetivaram maciço descarte de poedeiras mais velhas.
Efeito da ação – que, sem dúvida, deveria ser absorvida por outros segmentos da produção avícola, inclusive da avicultura de corte: recuperação quase total das perdas mais recentes em curtíssimo espaço de tempo.
Naturalmente, ainda que o processo de recuperação não tenha terminado, vai ser difícil repetir o desempenho dos meses de março e abril – mesmo porque, foram meses de Quaresma, período em que se registram alguns dos melhores preços do ano. De toda forma, a recuperação obtida pode ser considerada excepcional. A tal ponto que o ovo deve encerrar os cinco primeiros meses do ano com um valor médio nominalmente maior que o registrado no decorrer de 2011. Por ora (isto é, entre o início do ano e 12 de maio) o resultado é negativo em 0,40%. (Avisite)
Ovos Brancos
SP R$45,00
RJ R$49,50
MG R$52,00
Ovos vermelhos
MG R$55,00
RJ R$50,50
SP R$46,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 93,29 com a variação em relação ao dia anterior de -0,02%. A variação registrada no mês de Abril foi de -0,66. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 47,79.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
- Triangulo MG R$90,00
- Goiânia GO R$89,00
- Dourados MS R$88,00
- C. Grande MS R$90,00
- Três Lagoas MS R$88,00
- Cuiabá MT R$86,50
- Marabá PA R$88,00
- Belo Horiz. MG R$90,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 62,81. O mercado apresentou uma variação de -1,47% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresentou uma variação de -0,60%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 32,18. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
- R. Grande do Sul (média estadual) R$61,00
- Goiás - GO (média estadual) R$58,00
- Mato Grosso (média estadual) R$55,50
- Paraná (média estadual) R$63,81
- São Paulo (média estadual) R$63,74
- Santa Catarina (média estadual) R$55,00
- M. Grosso do Sul (média estadual) R$56,00
- Minas Gerais (média estadual) R$58,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 24,89 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,85% em relação ao dia anterior e de 2,05% no acumulado do mês de Maio. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,75.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
- Goiás (média estadual) R$18,50
- Minas Gerais (média estadual) R$21,00
- Mato Grosso (média estadual) R$18,00
- M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00
- Paraná (média estadual) R$24,00
- São Paulo (média estadual) R$24,89
- Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
- Santa Catarina (média estadual) R$26,00
Para maiores informações visite: www.portaldoagronegocio.com.br
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