quinta-feira, 21 de junho de 2012

Seca afeta folha, mas produtor recebe melhor



Embora a estiagem tenha prejudicado a qualidade do fumo da família Sulzbaher, em Santa Cruz do Sul (RS), o casal Benno e Marlene conseguiu uma remuneração melhor da indústria, no início do ano, pelas 352 arrobas (15 quilos) que colheu.

Os dois ganharam R$ 101,50 por arroba, ante R$ 85 pagos no começo do ano anterior, quando a produção havia sido menor (280 arrobas).

"Este ano os pés não cresceram tanto, o sol queimou as folhas. Mas o peso foi bom, 352 arrobas", disse Marlene, referindo-se aos 30 mil pés plantados. A Premium Tabacos foi a indústria que comprou sua produção, segundo ela.

Os fumicultores de Santa Cruz - cidade onde se concentram as fábricas de cigarro brasileiras - costumam plantar o fumo em fins de novembro, para iniciar a colheita em meados de novembro. Benno e Marlene colhem tudo a mão - somente eles na faina - durante três meses.

Nos três estados do sul, que formam o polo da cultura do tabaco no Brasil, praticamente toda a produção é integrada à indústria, e cerca de 40% dos agricultores são arrendatários de terra, de acordo com o tesoureiro da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcílio Drescher.

Para uma lavoura de fumo, pior do que a seca é o excesso de chuva, segundo ele.

Fonte: BAND
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