sexta-feira, 20 de julho de 2012

Análise de Mercado - 20 de Julho de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

Durante coletiva de imprensa nessa quinta-feira (19) em Brasília com o ministro Mendes Ribeiro Filho, acompanhado pelo secretário executivo José Vaz e o secretário de Política Agrícola, Caio Rocha, foi detalhada as ações para amenizar as dificuldades dos suinocultores. Confira o pacote de medidas à suinocultura:

Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) / Prêmio Equalizador Pago Ao Produtor (PEPRO)

Definir o preço mínimo da carne suína em R$ 2,30/kg de suíno vivo, para operações de subvenção de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), nas seguintes condições: até o limite de 50 mil toneladas; todas regiões produtoras, beneficiados são cooperativas e agroindústrias que adquiram o produto diretamente dos produtores independentes e o valor máximo de prêmio é R$ 0,40 / kg de suíno vivo. O volume de recursos é de R$ 30,4 milhões. (Suino.com)
  • GO R$2,00
  • MG R$2,60
  • SP R$2,03
  • RS R$2,37
  • SC R$1,70
  • PR R$1,98
  • MS R$2,00
  • MT R$2,12

Frango vivo

Consultem-se todas as projeções de organismos internos e externos e se verá que o Brasil ocupa e tende a manter posição imbatível em relação a outros países, tanto na produção de carne de frango (terceiro maior produtor mundial) como na exportação do produto, liderada mundialmente pelo frango brasileiro.

Pena, apenas, que essas posições estejam em risco iminente de despencar. Simplesmente porque os componentes básicos de um frango (milho e farelo de soja) atingem internamente valores impossíveis de serem cobertos quer pelo exaurido consumidor brasileiro, quer pela centena e meia de importadores da carne de frango conquistada ao longo de quase quatro décadas.

Isso, porém, não é o mais preocupante, nem o mais lamentável. Pois o que poderia ser apenas uma crise momentânea, corre o risco de apresentar desdobramentos ainda mais sérios no médio e longo prazos.

Essa hipótese já começa a se concreti zar porque, após operar onerosamente na maior parte do primeiro semestre (devido, exatamente, ao alto preço dessas duas matérias-primas), grande parte dos diversos segmentos que compõem a cadeia produtiva do frango já não dispõe, agora, de capital (e muito menos de crédito) para manter as atividades normais. Assim, começa-se – não por vontade própria mas por imposição da evolução da economia – a reduzir significativamente o ritmo produtivo, algo que afeta, também, a normal reposição de novas matrizes reprodutoras.

Em outras palavras, sem a remuneração que permita reinvestimentos na atividade, está sendo deflagrado neste instante um processo que vai afetar o abastecimento de carne de frango de 2013 e, eventualmente, até dos anos posteriores, pois a queda de alojamentos tende a se refletir também no segmento que produz a "avó" do frango nosso de cada dia.

Para tentar evitar que a defasagem entre o custo de produção e os preços de venda aumente ainda mais, o produtor come ça a fazer o que entende ser "a sua parte": procurar readequar o volume produzido ao consumo recessivo da atualidade. 

Mas garantir, por exemplo, que haja rentabilidade suficiente capaz de permitir que a reposição de novas reprodutoras siga sem solução de continuidade depende de iniciativas do poder público. 

Quer como geradora e mantenedora de empregos, quer como abastecedora de uma carne barata e nutritiva para a população ou, ainda, como captadora de divisas para o País, a avicultura não pode ficar ao Deus dará. (Avisite)
  • SP R$1,90
  • CE R$2,45
  • MG R$1,80
  • GO R$1,85
  • MS R$1,85
  • PR R$1,90
  • SC R$1,90
  • RS R$1,90

Ovos

Com as vendas mais calmas mas com as ofertas muito equilibradas, o produtor, no momento, se preocupa somente com a soja e milho.

Os preços seguem estáveis, mas quando se acha cargas avulsas no mercado, é fácil encontrar quem paga bem mais por elas.

Com o frio intenso em várias regiões produtoras do país, a produção vem sendo castigada e fazendo reduzir ainda mais as ofertas. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos
  • SP R$54,00
  • RJ R$56,50
  • MG R$62,00

Ovos vermelhos
  • MG R$65,00
  • RJ R$59,50
  • SP R$57,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 90,4, com a variação em relação ao dia anterior de 0%.  A variação registrada no mês de Julho é de -2,47%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,84.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. 

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. 

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
  • Triangulo MG R$88,00
  • Goiânia GO R$84,00
  • Dourados MS R$85,00
  • C. Grande MS R$86,00
  • Três Lagoas MS R$86,00
  • Cuiabá MT R$82,50
  • Marabá PA R$86,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 82,60. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresenta uma variação de 13,15%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 40,97. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • R. Grande do Sul (média estadual) R$74,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$72,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$71,00
  • Paraná (média estadual) R$82,60
  • São Paulo (média estadual) R$76,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$74,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$73,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$75,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 30,32 a saca. O mercado apresentou uma variação de 1,74% em relação ao dia anterior e de 25,97% no acumulado do mês de Julho.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,04. 

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • Goiás (média estadual) R$22,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$24,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$22,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00
  • Paraná (média estadual) R$27,00
  • São Paulo (média estadual) R$30,32
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$30,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$28,50

Para maiores informações visite: www.portaldoagronegocio.com.br

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