quinta-feira, 31 de maio de 2012

Vendas de máquinas agrícolas aumentam



Aumento da produção agrícola e comercialização a preços melhores permitiu aos produtores mato-grossenses investirem mais na mecanização das lavouras. Resultado foi um incremento de 47% no número de aquisições de máquinas agrícolas em 2011, quando foram compradas 4,374 mil colheitadeiras e tratores pelos produtores do Estado. Em 2010 foram negociadas 2,973 mil máquinas agrícolas, de acordo com registros da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) analisados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Desde 2004 o número de aquisições desses equipamentos não era tão elevado. Naquele ano foi adquirida a maior quantidade dos últimos 12 anos, num total de 4,514 mil unidades. De acordo com o Imea, o déficit de tratores de roda já foi compensado pela aquisição de 3,059 mil unidades no ano passado, mas as aquisições de colheitadeiras, de 2,073 mil em 2011, ainda são insuficientes para suprir a necessidade de renovação da frota no Estado. Para compensar esse déficit será necessário repetir o resultado de vendas de 2011 por mais 3 anos.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, a retomada da aquisição de máquinas agrícolas favorece a contratação de trabalhadores qualificados. Comércio de máquinas agrícolas está aquecido em Mato Grosso, segundo o consultor de vendas da Maxxi Case, José Augusto Ferrari. Alguns itens podem ser financiados em até 100% do valor para micro, pequenos e médios produtores e a menor taxa de juros pode chegar a 5% ao ano, explica o coordenador de Análise e Acompanhamento do Banco da Amazônia, Manoel Piedade. “Mas por serem exigidos documentos que comprovem a adequação à legislação ambiental, houve apenas duas contratações nessa linha”. Prazos de pagamento de tratores chega a 6 anos e a 8 anos para colheitadeiras.

Gerente de vendas da Maxxi Case comenta que muitos produtores decidem comprar por meio de consórcios. “É mais barato, se consegue até 10 anos para pagar e a taxa de administração cobrada é de 1,4%”. Preferência dos produtores é pelas máquinas com GPS, piloto automático e controle de precisão. Preços médios praticados chegam a R$ 400 mil para tratores grandes e R$ 700 mil para colheitadeiras. “Mas os tratores mais utilizados na pecuária custam entre R$ 100 mil e R$ 120 mil. Na análise de Ferrari, o cenário está favorável para o comércio de máquinas e equipamentos agrícolas. Tanto assim que a empresa irá inaugurar outras 3 unidades em Mato Grosso, sendo uma em Cáceres (em julho) e as demais até o fim do ano em Pontes e Lacerda e Mirassol d’Oeste.

Atualmente a Maxxi Case mantém a sede em Tangará da Serra e filiais nos municípios de Campo Novo dos Parecis e Sapezal, e um centro de distribuição de peças em Cuiabá. Com a renovação da frota no campo, as empresas que trabalham com locação e manutenção de equipamentos enfrentam situação inversa. Proprietário da empresa Track Center, Khalil Choucair comenta que enquanto o dólar esteve mais barato, muitas máquinas foram importadas da China.

Fonte: Gazeta Digital
Para maiores informações visite: www.agrolink.com.br

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