sexta-feira, 29 de junho de 2012

Preços estimulam produção de feijão em Minas Gerais



A movimentação nas lavouras de Minas Gerais para o plantio da terceira safra de feijão indica que o bom momento do mercado deve impulsionar a produção em 2012. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a colheita total do Estado (três safras) será da ordem de 628 mil toneladas . Com base no acompanhamento realizado pela Emater-MG nas áreas de produção, a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) informa que os agricultores estão investindo em tecnologia para aproveitar o cenário favorável do mercado.

De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, a terceira safra de feijão, exclusivamente, deve proporcionar uma colheita de 182 mil toneladas nas lavouras espalhadas em 72,1 mil hectares de Minas. “Esse volume já será suficiente para possibilitar à safra total do Estado um crescimento de 7,7% em relação à registrada no ano passado”.

Unaí, na região Noroeste, lidera a produção de feijão no Estado. São 106,3 mil toneladas/ano, volume equivalente a 39% do total estimado para a região. Segundo a estimativa do IBGE para a terceira safra, o município vai produzir 61,6 mil toneladas. Wilson Rosa, coordenador técnico Estadual de Culturas da Emater, vinculada à Seapa, observa que a área reservada neste estágio da produção para a cultura de feijão em Unaí (23 mil hectares) é bastante expressiva. A produtividade prevista também é alta, porque os produtores do município e região fazem investimentos em boas práticas de cultivo.

Wilson Rosa e Albanez consideram que o principal fator de estímulo para os produtores de feijão, sobretudo nesse período do plantio que se estende até agosto, é o mercado em alta. Os preços do produto variam atualmente de R$ 180,00 a R$ 210,00 o saco de 60 quilos. No mesmo período de 2011, a variação era de R$ 100 a R$ 110,00.

Cenários variados

O superintendente da Seapa explica que cada uma das três safras de feijão no Estado, em 2011/2012, apresenta cenário diferente. “Na primeira safra (215,9 mil toneladas), a produção ficou 3,3% abaixo da registrada no período equivalente do ano anterior, por causa principalmente dos preços pouco atraentes para o produtor. Por isso, houve redução da área plantada. Além disso, os levantamentos evidenciam uma retração dos investimentos em tecnologia indispensável para a boa produtividade”, explica.

Os produtores, diante desse cenário e com a perspectiva de obter melhor remuneração com a soja, transferiram seus investimentos para esse cultivo, pois havia o estímulo das boas vendas no mercado internacional. “O mercado interno da soja também vinha apresentando crescimento sobretudo por causa da demanda da indústria de ração animal, consequência do incremento da produção de suínos, aves e bovinos”, acrescenta Albanez.

Já a segunda safra de feijão nas lavouras do Estado, da ordem de 230 mil toneladas, apresentou crescimento de 28,8% em relação à anterior. Essa progressão, segundo Albanez, já era esperada como consequência da quebra da primeira safra no país (redução de 23% na produção) e aumento do preço do feijão.

Para o superintendente, “esses dados reforçam a possibilidade de aumento do plantio da terceira safra em Minas, e pode ocorrer até a superação das estimativas da safra total do Estado.

Cenário do feijão/2012 em MG
Safra total estimada: 628 mil t 
Noroeste: 274 mil t
Unaí: maior produtor estadual: 106,3 mil t
Cotação/saco 60 kg: R$ 180,00 a R$ 210,00

Fonte: Seapa
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Entrega de fertilizantes cresce 8,5% em 2012



Nos cinco primeiros meses do ano, foram vendidas 9,2 mil toneladas

As entregas de fertilizantes no país entre janeiro e maio deste ano registraram crescimento de 8,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, somando 9,2 mil toneladas, segundo balanço da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).

Com isso, as vendas de defensivos acumuladas no período do levantamento atingiram R$ 2,3 bilhões, um acréscimo de 27% em comparação com o mesmo período de 2011. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), os negócios foram impulsionados pelas culturas de cana-de-açúcar, algodão, milho e citros. 

Nos primeiros cinco meses do ano, foram entregues 3,7 mil toneladas de nutrientes (NPK), que representa um avanço de 7% em relação aos mesmos meses de 2011.

O volume de fertilizantes nitrogenados (N) chegou a 1,1 mil toneladas, um aumento de 7,5% em função, principalmente, da maior demanda para as culturas de cana-de-açúcar. algodão, café, milho safrinha e arroz. Já os fertilizantes fosfatados (P2O5) tiveram uma elevação de 11,5% nas entregas deste ano (1,2 mil toneladas), especialmente devido à acelaração das entregas para a safra de verão de soja e milho. Nos fertilizantes potássicos (K2O) houve alta de 2,8% na quantidade vendida, chegando a 1,3 mil toneladas neste ano. 

O Mato Grosso concentrou o maior volume de compras de fertilizantes no período analisado, atingindo 1,8 mil toneladas, seguido de São Paulo (1,4 mil toneladas), Paraná (1,2 mil toneladas) e Minas Gerais (1,0 mil toneladas). 

As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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Agricultura sustentável terá mais de R$ 3 bilhões na safra de 2013



Os agricultores brasileiros terão, a partir da próxima segunda-feira (2), maior disponibilidade de crédito para aderir a práticas mais sustentáveis de produção. Pelo Plano Safra 2013, anunciado nesta quinta-feira (28) pela presidenta Dilma Rousseff, as linhas de crédito do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que incentiva a adoção de boas práticas no campo, terá R$ 3,4 bilhões em recursos para financiamento.

A presidenta Dilma Rousseff disse que a agricultura brasileira mostrou, em números, que é possível compatibilizar crescimento com preservação ambiental, mesmo sendo considerada uma “potência” na produção de alimentos. Segundo ela, a produção do setor cresceu em volume e produtividade, garantindo segurança alimentar, em um cenário de redução de desmatamento.

“Temos hoje, ao contrário dos países desenvolvidos, 60% dos biomas intactos, apesar de sermos a maior potencial agrícola do mundo. Conseguimos crescer na nossa agricultura em 180% e, ao mesmo tempo, ter um crescimento de apenas 32% na área ocupada", disse Dilma.

O Programa ABC foi instituído em 2010, para estimular a adoção de práticas como o plantio direto na palha, que dispensa o revolvimento do solo e evita a erosão com a semeadura direta na palha da cultura anterior; recuperação de pastos degradados, transformando terras desgastadas em áreas produtivas para a produção de alimentos, fibras, carne e florestas; integração lavoura-pecuária-floresta, com alternância de pastagem com agricultura e floresta em uma mesma área; e plantio de florestas comerciais, como eucalipto e pinus.

Outra prática destacada como meta do programa é a fixação biológica de nitrogênio, transformando-o em matéria orgânica para as culturas, o que permite a redução do custo de produção e melhora a fertilidade do solo.

A linha de crédito para viabilizar essas atividades foi lançada neste ano e as operações de tomada do empréstimo encerram-se amanhã (29). Pelo balanço das operações realizadas até a manhã desta quinta-feira, pelo Banco do Brasil, foram firmados mais 3 mil contratos com agricultores de todo o país, totalizando empréstimos de mais de R$ 1 bilhão.

A estimativa inicial do banco, segundo o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Clênio Severio Teribele, a estimativa inicial era operar até R$ 5,5 milhões. “Atingimos uma marca bastante significativa, com uma distribuição dos créditos em importantes áreas da agropecuária no país”, disse.

Pelas regras que vigoram até amanhã, os agricultores e cooperativas têm limite de financiamento de até R$ 1 milhão por beneficiário, com taxa de juros de 5,5% ao ano e prazo de reembolso de 12 anos. A partir de segunda-feira (2), os agricultores poderão tomar mais R$ 1 milhão em empréstimos, mas com taxa de juros de 5% ao ano.

Segundo ele, estados como São Paulo, Minas Gerais, o Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás concentraram a maior demanda pelo crédito, justificada pela maior presença da atividade agrícola nessas regiões. A maior parte dos agricultores que tomaram o crédito das linhas do Programa ABC está ligada à agricultura de porte empresarial, que já tem as atividades baseadas em metas do programa, como a integração lavoura-pecuária e a rotatividade de culturas.

Do total dos empréstimos, Teribele estima que 16% do crédito do Programa ABC foram destinados à recuperação de áreas de proteção permanente (APPs) nas propriedades rurais. “Toda vez que implantamos tecnicamente o ABC em uma atividade, isso inclui uma complexidade de atividades que contemplam desde a rotação de culturas e integração lavoura-pecuária até a recuperação dessas áreas. Não temos como separar o que foi especificamente para APPs”, explicou.

Fonte: Agência Brasil
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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Cuba espera duplicar sua produção de café em 2016



Cuba espera duplicar em 2016 sua produção de café para chegar a 15.000 toneladas, mas esse volume seria, inclusive, insuficiente diante das 24.000 toneladas que o país precisa para cobrir o consumo e a exportação. O vice-ministro cubano da Agricultura, Ramón Frómeta, falou sobre essas expectativa durante a inauguração do I Congresso Internacional de Café e Cacau, que contou com a participação de especialistas de 15 países.

"Para Cuba, a produção de café é estratégica se levar em conta que cerca de 89% da população toma café de uma ou de outra forma", disse ele durante a abertura do evento, dizendo que a média de consumo nacional é superior a 42% estimado a nível mundial.

A colheita de café de 2009-2010 foi considerada uma das mais baixas da história de Cuba, com uma produção de somente 6.000 toneladas e, consequentemente, a ilha tem gastado anualmente US$ 50 milhões para a importação do grão.

A produção de 2011-12 cresceu 24% com relação à colheita anterior, com 7.100 toneladas, e esse ano também se espera superar as 7.000 toneladas. Atualmente, cultivam café em quantidades comerciais em 8 das 15 províncias da ilha, onde, entre 2010 e 2011, o Governo teve que comprar 18.000 toneladas do grão para cobrir o consumo interno.

Frómeta destacou que Cuba tem realizado diagnósticos e estudos de factibilidade no setor de café e cacau e, em consequência, aprovou um sistema financeiro para potencializar esses cultivos com investimentos, novas infraestruturas e créditos bancários para os produtores, entre outras medidas.

Ele disse que até o momento não se preveem investimentos de capital estrangeiro nesses setores, ainda que exista financiamento externo para seu desenvolvimento mediante "projetos" e "cooperação" com vários países. 

Fonte: LaInformacion.com
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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Safra paulista de laranja deve ter redução de 5,1% em caixas



Problemas climáticos e incidência de pragas prejudicaram a produção

A produção paulista de laranja deve alcançar 365,25 milhões de caixas (de 40,8 kg) na safra agrícola 2011/12 (safra industrial 2012/13), com queda de 5,1% frente à safra anterior, de acordo com o 4º levantamento de previsões e estimativas de safras do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) da Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento.

Desse total, 96% (352,50 milhões de caixas) são consideradas frutas comerciais. A área plantada soma 574,16 mil hectares, praticamente a mesma da safra anterior.

Os motivos apontados para essa queda na produção são fatores climáticos (baixa precipitação na época do pegamento, que reduziu a quantidade de frutos por planta da primeira florada) e maior incidência de doenças que vêm acometendo os pomares (pinta preta, cancro cítrico e greening), provocada tanto por fatores climáticos no início de 2012 quanto pela falta de investimento nos tratos culturais.

“A expectativa dos produtores comerciais para essa safra quanto à produtividade média é de 670 caixas de 40,8 kg por hectare”, dizem os responsáveis pelo levantamento.

Fonte: Agência Estado
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Licença ambiental da Suzano é suspensa no Piauí



De acordo com a Justiça Federal no Piauí, 'medida deve ser cumprida com urgência a fim de evitar danos ambientais'

A Justiça Federal no Piauí determinou a suspensão do licenciamento ambiental da Unidade Industrial de Produção de Celulose e Papel Suzano no município de Palmeirais, concedida pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado. Segundo nota no portal da Justiça Federal no Piauí, a decisão, proferida na última sexta-feira (22), determina ainda que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) assuma o licenciamento ambiental do empreendimento.

De acordo com o texto, "a medida deve ser cumprida com urgência a fim de evitar danos ambientais que podem advir do empreendimento, em face da ausência da fiscalização do órgão competente". 

Fonte: Agencia Estado
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Plano Safra 2012/2013 terá R$ 115,2 bilhões em crédito



O governo vai disponibilizar na safra 2012/2013, com início em julho, R$ 115,2 bilhões em crédito à agricultura empresarial. O valor é 7,4% maior do que o destinado ao setor no ciclo 2011/2012, R$ 107,2 bilhões. O Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 será anunciado pela presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (28), às 10h, no Palácio do Planalto.

Nesta terça-feira (26) os ministros da Fazenda, Guido Mantega, da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, reuniram-se com a presidenta para fechar os últimos detalhes do plano.

A taxa de juros de referência das operações deve ser reduzida de 6,75% para 5,5% ao ano. Além de ampliar os recursos destinados aos médios produtores e às cooperativas, uma tendência da última safra, o plano da agricultura empresarial deve focar também em incentivos à produção orgânica.

O Plano Safra da Agricultura Familiar será lançado na próxima semana. O montante de R$ 18 bilhões em crédito para os pequenos produtores foi anunciado no fim de maio, durante o Grito da Terra, que reuniu diversas entidades representantes do setor.

Fonte: Agência Brasil
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Produzir algodão em Mato Grosso tem custo elevado



O custo de produção das culturas mais cultivadas em Mato Grosso, como soja, milho e algodão, obteve aumento em maio em relação ao mesmo período do ano passado. Realizando um comparativo, o algodão continua como a mais cara por hectare ao produtor, chegando a R$ 5.100/ha, 7% a mais se comparado a maio de 2011.

A soja, a commodity mais plantada no Estado, teve um aumento de 26% no período de referência. Já o custo de produção do milho, que hoje é chamado de segunda safra, pelo grande volume que será produzido, é considerado o mais barato das culturas e teve o menor aumento nesses 12 meses, apenas 4%.

Esta relação está totalmente ligada à volatilidade da moeda americana e à oscilação na economia europeia, que influenciam nos preços de insumos e, assim, nos custos totais das culturas, aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Fonte: Só Notícias
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Aquisição de leite cresce 4,4% no primeiro trimestre na comparação com 2011



Minas Gerais representou 25,6% do total nacional, de acordo com o IBGE

A aquisição de leite manteve-se crescente no primeiro trimestre deste ano comparativamente ao mesmo período de 2011, com aumento de 4,4%. Na comparação com o último trimestre do ano passado, no entanto, houve queda de 2,9%.  No total, o volume de aquisição de leite de janeiro a março foi de 5,731 bilhões de litros, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta, dia 27.

Segundo o IBGE, houve crescimento, sobretudo, nos meses de fevereiro e março, de 6,3% em cada um deles. Participaram da pesquisa 2.102 informantes distribuídos por todo o território nacional à exceção do Amapá.

Minas Gerais representou 25,6% do total nacional, seguido por Rio Grande do Sul, com 15,3% e Paraná, com 13,1%. As regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram quedas, respectivamente, de 2,6%; 0,1% e 2,8%.

No Nordeste houve queda apenas na Bahia, de 15,3%. No Sudeste, somente Minas Gerais obteve crescimento nas compras do produto (1,1%). Em Goiás, principal Estado do Centro-Oeste no setor, a queda foi de 3,3%. No Sul, por outro lado, houve aumento significativo em todos os Estados, com destaque para Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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Produtividade da soja convencional está acima da média em MT




Soja Livre testou cultivares convencionais em 50 propriedades rurais do estado 

O Programa Soja Livre (PSL) divulgou os resultados técnicos de produtividade das cultivares de soja convencional plantadas na safra 2011/12. As cultivares não transgênicas se destacaram novamente, com produtividade acima da média regional. “Apesar do clima não ter favorecido muito a safra neste ano, as variedades convencionais demonstraram boa estabilidade produtiva”, afirmou o coordenador do programa, Clóvis Albuquerque.

Nesta safra, foram instaladas em Mato Grosso 26 Unidades Demonstrativas (UD), onde são produzidas diversas variedades pelos técnicos do PSL, e mais de 50 Áreas Demonstrativas (AD), onde o produtor planta a variedade não geneticamente modificada e esta é comparada com a cultivar que é plantada normalmente naquela área. Desta forma, as variedades são testadas e aprovadas, aumentando as opções de escolha por parte dos agricultores.

O produtor de Diamantino Noedir Marcondes teve a maior produtividade do Programa Soja Livre nesta safra, com a variedade BRSGO 7960, de ciclo precoce. Foram 71 sacas por hectare. “Gostamos tanto do material que já compramos para usar em 50% da área que será plantada na próxima safra”, afirmou. Serão 11 mil hectares semeados com as cultivares convencionais na safra 2012/13. “Optamos por plantar soja convencional há cerca de seis anos porque a produtividade é boa e os preços também estão valendo a pena”, explicou o produtor.

Desde 2009, quando foi lançado o Programa Soja Livre, os agricultores têm demonstrado estar satisfeitos com as cultivares não transgênicas. “As variedades têm atendido à demanda dos produtores, com lançamentos anuais de novos materiais. Além disso, a soja convencional tem conseguido uma rentabilidade alta e custo equivalente ao das variedades transgênicas”, explicou Clóvis Albuquerque. E o mercado está demandando a soja convencional, especialmente países da Europa, o Japão e a Coréia, segundo Albuquerque.

O Programa Soja Livre é uma parceria entre Aprosoja, Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange) e Embrapa. Em 2011, passou a atuar também em Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Maranhão, São Paulo e Minas Gerais.

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terça-feira, 26 de junho de 2012

Projeto autoriza uso de biodiesel puro como combustível automotivo



Em análise na Câmara, o Projeto de Lei 3029/11 permite o uso de biodiesel puro como combustível automotivo em veículos de passeio e de carga de pequeno porte (aqueles de até três toneladas). Segundo a proposta, de autoria do deputado licenciado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), caberá ao Executivo baixar as normas necessárias à sua regulamentação.

Ribeiro argumenta que, “em um momento em que todo o mundo discute alternativas para conter a emissão dos gases de efeito estufa, cabe ao Brasil, uma vez mais, oferecer sua contribuição para a solução do problema”. Proposta semelhante foi apresentada pelo ex-deputado Wilson Picler (PDT-PR) e arquivada ao final da legislatura passada.

Pioneirismo

Ele cita o pioneirismo do Brasil no uso em larga escala de combustível automotivo proveniente de fonte renovável - o álcool etílico. E sustenta que o Brasil pode agora dar outro grande exemplo de cuidado com a preservação ambiental, autorizando o uso, também em larga escala, de veículos movidos exclusivamente a biodiesel.

A vantagem, observa Aguinaldo Ribeiro, será uma considerável redução, de até 80%, na emissão de gás carbônico e poluentes particulados em relação aos veículos movidos exclusivamente a óleo diesel.

Além disso, o deputado salienta o impulso que a medida significaria para a produção de enorme variedade de vegetais usados como matéria-prima para o biodiesel, contribuindo para a fixação do homem ao campo e a geração de empregos e renda.

Tramitação

O projeto terá análise conclusiva das comissões de Minas e Energia; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

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Colheita da safrinha de milho atinge 5% da área no País



Estados com trabalhos mais avançados são Paraná e Mato Grosso

A colheita de milho safrinha atinge 5,4% da área plantada, conforme levantamento semanal da consultoria Céleres. Trata-se de um avanço de dois pontos porcentuais em uma semana. Em relação à safra passada, a colheita está 1,6 ponto porcentual à frente. Os Estados com trabalhos mais avançados são Paraná e Mato Grosso, com 6% e 8% respectivamente.

Em Cascavel (PR), o porcentual colhido atingia na sexta-feira (22) 3,0%, com produtividade ao redor 7.000 quilos por hectare. No Estado do Paraná, cerca de 30% das lavouras ainda estão em enchimento de grãos, estágio que ainda apresenta risco de perda por causa de geadas. No município de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, cerca de 10% da área já foi colhida e a produtividade inicial é de 7.800 kg/ha, em média.
  
Fonte: Agência Estado
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Preços: no ano, somente farelo de soja teve evolução positiva



A comparação, pura e simples, dos preços praticados na última sexta-feira, 22 de junho - em relação aos valores de um ano atrás, na mesma data - leva à conclusão de que frango vivo, frango abatido e ovos vêm apresentando um desempenho que, embora não tão significativo quanto o do farelo de soja (que em relação a 22 de junho de 2011 apresenta elevação de preço de quase 80%), também é positivo, registrando evolução bem superior à da própria inflação.

A realidade, porém, é que o ganho dos três produtos da avicultura é absolutamente pontual, ou seja, a variação positiva desaparece quando se avaliam os preços médios alcançados no ano. Assim, até 22 de junho último e comparativamente a idêntico período do ano passado, frango (vivo e abatido) e ovo permaneciam com valores nominais inferiores, acompanhando boi gordo, suíno e milho.



Fonte: Avisite
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Eficiência do Brasil na logística reversa de embalagens foi tema na Rio+20



Índice de recolhimento é de cerca de 95%; caso foi apresentado no Espaço das Ideias Circulantes.

A experiência brasileira no recolhimento de embalagens vazias de agroquímicos foi apresentada na sexta-feira (22) no Espaço das Ideias Circulantes, no Humanidade 2012, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O caso do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) serviu como exemplo de sucesso em políticas de resíduos sólidos.

O Brasil recolhe e destina corretamente cerca de 95% das embalagens de agroquímicos usadas no País, segundo os cálculos do inpEV. O instituto congrega 91 empresas do setor e tem 420 pontos de recolhimento nos estados, muitos em parceria com cooperativas e entidades locais.

Desde que foi fundado, há 10 anos, o inpEV já recolheu cerca de 200 mil toneladas de embalagens vazias, evitando a emissão de 250 mil toneladas de gás carbônico – o equivalente ao consumo de 571 mil barris de petróleo.

O sucesso fez do sistema um modelo para a Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei aprovada em 2010. Leis anteriores já estipulavam a responsabilidade compartilhada de todos os entes da cadeia – fabricantes, distribuidores e agricultores – sobre o correto descarte das embalagens de defensivos agrícolas.

A maior parte dessas embalagens é reciclada, dando origem a novos recipientes para agroquímicos ou a insumos para a construção civil. De acordo com o diretor-presidente do inpEV, João César Rando, isso faz com que o instituto caminhe para um modelo autossustentável, ou seja, no qual a receita gerada pela venda dos materiais reciclados cubra os custos do recolhimento e do processamento das embalagens.

Fonte: Sou Agro
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Comissão realiza audiência sobre MP que alterou Código Florestal



Objetivo é discutir as razões dos vetos e os fundamentos que embasaram a decisão

A comissão mista que analisa a medida provisória (MP 571/2012), que altera o novo Código Florestal (Lei 12.651/2012), iniciou na manhã desta terça, dia 26, audiência pública para discutir as razões dos vetos e os fundamentos que embasaram a decisão. Foram convidados quatro ministros: do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Agricultura, Mendes Ribeiro; do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; e das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

A MP foi publicada em maio, para cobrir lacunas deixadas por vetos da presidente Dilma Rousseff no novo Código Florestal. Ao todo, são 32 alterações, das quais 14 são partes resgatadas do texto aprovado pelo Senado e depois modificado pelos deputados.

O relator na comissão mista é o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC). O senador deve apresentar seu relatório no dia 4 de julho e a previsão é que o texto seja votado na comissão até o dia 10 de julho.

Fonte: Agência Estado
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Em construção o portal AGRO Jornal, em breve no ar o mais novo informativo do agronegócio!!!


Austrália: exportações de carne bovina devem crescer 2% em 2012 e em 2013



As exportações de carne bovina e de vitelo da Austrália em 2011-12 deverão aumentar 2%, para 955.000 toneladas, de acordo com o último relatório da Agência Australiana de Agricultura, Recursos Econômicos e Ciência (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences – ABARES). Japão, Estados Unidos e Coreia deverão representar 69% das exportações totais da Austrália em 2011-12, apesar do crescimento obtido em outros mercados, com Taiwan, na China, e nas nações da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste da Ásia), com exceção da Indonésia.

Em 2012-13, as exportações de carne bovina e de vitelo deverão aumentar 2%, para 970.000 toneladas. Os envios aos Estados Unidos e muitos mercados menores, incluindo Taiwan, Oriente Médio e nações da ASEAN (menos Indonésia) deverão aumentar, mas as exportações ao Japão e Coreia deverão declinar. Nesses mercados do norte da Ásia, a competição com a carne dos Estados Unidos e a maior produção doméstica deverão resultar em uma menor demanda por carne bovina australiana.

As exportações de carne bovina e de vitelo ao Japão deverão cair 7% em 2011-12, para 325.000 toneladas. Com poucas mudanças na demanda geral do Japão por carne bovina importada, e a carne dos Estados Unidos geralmente mais amplamente procurada por causa de suas maiores taxas e marmoreio, os envios de carne bovina dos Estados Unidos ao Japão em 2011-12 deverão aumentar 20%, à custa da carne bovina da Austrália, Nova Zelândia e Canadá. Além disso, a contínua relativamente alta taxa de câmbio Austrália-EUA em 2011-12 forneceu aos Estados Unidos uma vantagem competitiva no mercado.

Em 2012-13, as exportações de carne bovina australiana ao Japão devem cair mais 3%, para 315.000 toneladas. Durante os últimos cinco anos, as importações japonesas de carne bovina dos Estados Unidos aumentaram em média em 22.000 toneladas por ano, enquanto as importações de carne australiana caíram em média em 15.000 toneladas por ano. Essa tendência deverá continuar em 2012-12, resultando na participação da Austrália nas importações de carne bovina pelo Japão caindo de 63% para 60%, e no aumento da participação dos Estados Unidos de 25% para 29%.

As exportações de carne bovina e de vitelo da Austrália aos Estados Unidos em 2011-12 deverão aumentar 28%, para 205.000 toneladas. Os fatores que contribuíram para a oferta de carne bovina disponível nos Estados Unidos para consumo doméstico ter caído a seu menor nível desde 1996-97 e resultando em uma maior demanda por importações, incluindo da Austrália, são:

- A produção de carne bovina dos Estados Unidos em 2011-12 deverá cair 2%, para 11,8 milhões de toneladas, devido aos menores abates de gado e à queda relacionada à venda de carne bovina magra de textura fina;

- As exportações de carne bovina dos Estados Unidos em 2011-12 deverão aumentar 8% devido aos aumentos substanciais nos retornos do Norte da Ásia, México, Canadá e Rússia.

A maior demanda resultante por carne bovina australiana para suprir a queda doméstica tem contribuído para que o preço de importação da carne dos Estados Unidos (em termos de dólar australiano) tenham ficado em média 5% a mais durante 2011-12, oferecendo retornos adicionais aos exportadores australianos.

Em 2012-13, as exportações de carne bovina australianas a outros mercados que não o Japão, Estados Unidos e Coreia deverão aumentar 4%, para 313.000 toneladas. A contínua ausência da carne americana em Taiwan deverá resultar em uma maior demanda por carne bovina australiana. A menor previsão de exportações de carne bovina dos Estados Unidos aos mercados da ASEAN (excluindo a Indonésia) em 2012-13 também deverá resultar em uma maior demanda por carne bovina australiana nesses mercados.

Os envios ao Oriente Médio também deverão aumentar considerando a maior demanda por carne embalada, em oposição à carne de animais recentemente abatidos por importações de animais vivos, e a barreira da Arábia Saudita nas importações de carne bovina dos Estados Unidos a partir de 19 de abril de 2012. O Governo saudita não anunciou a razão da barreira.

Fonte: ABARES
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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Reflorestamento amplia alternativas de renda para o produtor rural



A silvicultura é um investimento de longo prazo

Além da integração entre pasto e lavoura, o produtor rural tem o reflorestamento como opção sustentável para a recuperação de áreas degradadas. Para o engenheiro agrônomo Ronaldo Crescente, com a união dos três sistemas – lavoura, pecuária e floresta – é possível promover a recuperação do Cerrado com produtividade e sustentabilidade, ampliando as alternativas de renda para o produtor rural.

“São três possibilidades de receita, sendo que a agricultura dá receita no curto prazo, a pecuária dá no médio e a atividade florestal no longo prazo. Dessa forma, o produtor reduz riscos de clima e de mercado.”

O técnico do Ministério da Agricultura Maurício Carvalho explica que essa técnica é feita, normalmente, com o eucalipto. “Plantio de eucalipto ou outra espécie que se ajuste bem à realidade local dela. O eucalipto é bom porque você tem um mercado comprador, você usa, pode vender em qualquer local, mesmo em uma cidade pequena, tem mercado para isso.”

A silvicultura é um investimento de longo prazo, que leva até dez anos para render benefícios. O tempo varia de acordo com a utilização que vai ser dada à madeira, que pode servir para a produção de energia, com o carvão, para a produção de papel ou para a construção civil e a industria moveleira.

De acordo com Maurício Carvalho, o planejamento é feito de acordo com a capacidade do produtor e com a realidade da fazenda, para saber o que se ajusta melhor a cada situação. O produtor Francisco de Assis Inácio, que tem uma fazenda perto de Goiânia, plantou eucalipto em uma área degradada, seguindo um projeto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

“Foi feito o reflorestamento e a gente diminui um pouco a quantidade de gado, mas ainda sobra pastagem embaixo da floresta. Então você conjuga gado e eucalipto. Já notamos os benefícios ao meio ambiente, com a volta de lobos e seriemas à propriedade.”

Além da venda da madeira, ainda é possível negociar créditos de carbono com a floresta de eucalipto. Para quem está interessado nessas alternativas sustentáveis, há linhas de crédito que podem ser acessadas, como recursos Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

Fonte: Agência Brasil
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Análise de Mercado - 25 de Junho de 2012



Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos 

Suíno vivo

As cotações do suíno vivo e da carne continuam registrando quedas no mercado doméstico, de acordo com levantamentos do Cepea. O recuo está atrelado à maior oferta de animais no correr de 2012 e à demanda que vem sendo considerada enfraquecida.

As quedas nos valores pagos pela carcaça suína chegam a 30% na parcial de 2012 e estão nos menores patamares deste ano. Com o repasse dos recuos para o segmento produtivo, as cotações do suíno vivo também são as menores do ano em algumas regiões acompanhadas pelo Cepea. (Cepea)
  • GO R$2,00
  • MG R$2,40
  • SP R$2,24
  • RS R$2,42
  • SC R$2,00
  • PR R$1,98
  • MS R$2,00
  • MT R$2,20

Frango vivo

Depois de obter – em 13 dias, entre o início do mês (2) e meados da terceira semana - reajustes que somaram quase 12%, o frango vivo estabilizou-se. Assim, os negócios efetuados no interior paulista no decorrer da quarta semana de junho foram concretizados pelo mesmo valor alcançado no penúltimo dia da primeira quinzena – R$1,90/kg.

Embora esse valor signifique apenas retornar (pela primeira vez neste ano) àquela cotação registrada no primeiro dia de negócios de 2012, as condições de mercado, agora, são diferentes.

Pois lá, o processo de desvalorização do produto (iniciado em meados de dezembro de 2011) se intensificou, denunciando excesso de oferta. Agora, mesmo estando próximo o final do mês (e, portanto, efetuando-se menos negócios), o frango vivo é transacionado em mercado firme, o que sugere melhor adequação da oferta à efetiva demanda.

Como consequência, o produto vai chegando ao final do semestre com o melhor desempenho do período. Pena, somente, que esse princípio de reação seja tardio. Pois o prejuízo acumulado no semestre permanece como de difícil recuperação. (Avisite)
  • SP R$1,90
  • CE R$2,45
  • MG R$2,00
  • GO R$1,85
  • MS R$1,85
  • PR R$1,90
  • SC R$1,90
  • RS R$1,90

Ovos

Após significativa valorização entre o final de maio e o primeiro decêndio de junho, o preço do ovo estabilizou-se. Assim, na quarta semana do mês, o produto operou com as mesmas cotações da semana anterior, o que significa dizer que conseguiu manter a melhor cotação de 2012.

Poderia ter sido mais não fossem as limitações de ordem econômica que sempre ocorrem na demanda, porquanto a oferta do produto permanece absolutamente ajustada. De toda forma, os valores alcançados superaram aqueles registrados no período de Quaresma (habitualmente, os maiores do primeiro semestre) e, mantendo-se como os melhores do ano, apresentaram valorização de 6,5% sobre junho de 2011 e de 13% sobre o mês anterior. 

Ressalte-se, de toda forma, que essa vem sendo, apenas, a melhor remuneração dos últimos 13 meses, porquanto em abril do ano passado o ovo foi comercializado a um preço médio superior ao atualmente alcançado.

Faltando ag ora apenas seis dias para o encerramento de junho, o mercado do ovo já começa a operar em função da chegada de novo mês, ocasião em que as negociações se tornam mais dinâmicas. Assim, a expectativa de reajustes imediatos não está afastada. (Avisite)

Ovos brancos
  • SP R$52,00
  • RJ R$56,50
  • MG R$62,00

Ovos vermelhos
  • MG R$65,00
  • RJ R$59,50
  • SP R$55,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 92,48, com a variação em relação ao dia anterior de 0%.  A variação registrada no mês de Junho é de -0,41%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 44,78.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. 

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. 

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
  • Triangulo MG R$88,00
  • Goiânia GO R$87,00
  • Dourados MS R$88,00
  • C. Grande MS R$88,00
  • Três Lagoas MS R$88,00
  • Cuiabá MT R$85,00
  • Marabá PA R$87,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 70,00. O mercado apresentou uma variação de 1,05% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresenta uma variação de 11,11%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 33,90. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • R. Grande do Sul (média estadual) R$60,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$62,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$63,00
  • Paraná (média estadual) R$70,00
  • São Paulo (média estadual) R$65,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$60,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$65,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$64,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 23,86 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,25% em relação ao dia anterior e de -3,09% no acumulado do mês de Fevereiro. 

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,55. 

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
  • Goiás (média estadual) R$18,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$20,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$16,00
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00
  • Paraná (média estadual) R$24,50
  • São Paulo (média estadual) R$23,86
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$26,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$26,00

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Agricultura de Baixo Impacto: construindo a Economia Verde Brasileira



O ICONE em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e União Brasileira de Avicultura (UBABEF) elaborou o documento “Agricultura de Baixo Impacto: construindo a Economia Verde Brasileira”.

Esse estudo teve como objetivo entender como será a agricultura brasileira em 2030, partindo da regularização ambiental das propriedades diante do novo   Código Florestal, da redução drástica do desmatamento, do incremento na conservação da   biodiversidade, do uso racional de água e de   insumos, e da adoção de   boas práticas agrícolas e tecnologias que promovam ganhos de   produtividade e redução de impactos ambientais.

O documento parte do cenário atual da produção de alimentos e de   bioenergia no Brasil, tendo 2011 como base, e considera aspectos ambientais ligados a   uso da terra, emissões de Gases do   Efeito Estufa (GEEs) e adoção de práticas produtivas de menor impacto, e propõe um profundo debate sobre como a   agropecuária irá contribuir para a construção da economia verde inclusiva no Brasil.

A agropecuária brasileira tem um papel fundamental no contexto dessa agenda. De um lado, porque a produção de alimentos e de energias é vital para assegurar segurança alimentar e contribuir para a erradicação da pobreza. De outro, porque a necessidade de expandir a agricultura de forma sustentável exige a ampla adoção de práticas de baixo carbono e ações que promovam ganhos de produtividade, e traz o desafio de intensificar a pecuária e recuperar áreas degradadas, incorporando-as à produção ou à conservação ambiental.

Em 2011, a área utilizada para produção de grãos, fibras, frutas e florestas plantadas foi de 60 milhões de hectares e as áreas de pastagens somaram 198 milhões de hectares. Já a área de vegetação nativa existente de 554 milhões de hectares considera Unidades de Conservação, Terras Indígenas, Áreas de Preservação Permanente – APPs, áreas de Reserva Legal e outros remanescentes.

“Buscamos discutir também quais as políticas e avanços são necessários para impulsionar a agropecuária de baixo impacto, considerando desafios como: práticas de baixo carbono e pagamentos por   serviços ambientais (água, carbono e biodiversidade)”, explica Rodrigo C. A. Lima, gerente-geral do ICONE.

O estudo traz dados sobre a utilização da terra no Brasil, produção de alimentos, energias renováveis, além de informações sobre como será o uso da terra até 2030, com foco no potencial de expansão da agricultura, nos benefícios sociais e ambientais com a regularização ambiental das propriedades diante do novo Código Florestal, e na contribuição da agricultura brasileira para a conservação da biodiversidade.

Esse documento foi apresentado na Rio+20, durante o evento “Segurança Alimentar e Sustentabilidade no Agronegócio”, no Forte de Copacabana (RJ).

Para maiores informações visite: www.redeagro.org.br

Combustível mais limpo do mundo é ignorado na Rio+20



Sem política definida para o etanol crise se prolonga no setor sucroalcooleiro

O etanol, que poderia ter sido usado na Rio+20 como uma importante bandeira brasileira rumo a uma economia mais verde e mais limpa, foi ignorado tanto nas discussões que aconteceram entre as delegações dos países que vão assinar o documento final da Conferência, como nos eventos paralelos organizados para discutir caminhos mais sustentáveis para o agronegócio. 

Uma semana antes da abertura oficial do evento, a Petrobras, maior empresa de petróleo e etanol do Brasil, anunciou aumento dos investimentos em petróleo e redução da participação do etanol no grupo. Um sinal, segundo o segmento sucroalcooleiro, de que o governo, o maior acionista da companhia, não vai investir em uma política de longo prazo para o etanol. Para piorar, em 2011 houve queda de 29% no consumo de etanol no Brasil, contra um aumento de 19% do consumo da gasolina. 

“É o caminho inverso ao registrado nas grandes economias mundiais, que estão investindo cada vez mais na adoção de energias limpas”, avalia José Luiz Olivério, diretor da Dedini, maior fornecedora de plantas para o setor sucroalcooleiro. O Estados Unidos, por exemplo, possuem uma política de longo prazo para o etanol de milho e estimam estar produzindo 136 bilhões de litros em 2020. 

Sem um sinal positivo do governo, o setor se afunda cada vez mais na crise iniciada em 2008. “Os investidores saíram do mercado porque acham que os riscos não estão compensando”, diz Olivério. No campo, as antigas lavouras, que já sofreram com excesso de seca, agora agonizam com o grande volume de chuvas e produzem cada vez menos.

O Brasil já foi apontando como o país mais competitivo do mundo na produção de cana-de-açúcar e teve o etanol avaliado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos como o mais limpo do mundo por promover redução de 85% das emissões de gases de efeito estufa em comparação com as fontes de energia fóssil. Hoje, no entanto, parece estar mais fadado ao fracasso do que ao sucesso. 

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Em três dias, Expocafé 2012 movimenta R$ 200 milhões em negócios



Maior feira nacional do agronegócio cafeeiro foi realizada na Fazenda Experimental da Epamig de Três Pontas, no Sul de Minas

Expocafé 2012 foi realizada na Fazenda Experimental da Epamig de Três Pontas, no Sul de Minas


A 15ª edição da maior feira nacional do agronegócio do cafeeiro (Expocafé), encerrada nesta sexta-feira (22), na Fazenda Experimental da Epamig de Três Pontas, no Sul de Minas, movimentou cerca de R$ 200 milhões em negócios gerados e prospectados. “A maioria dos expositores demonstrou satisfação com a feira, apesar dos transtornos causados pelas chuvas”, disse o coordenador-geral da Expocafé, Mairon Mesquita, se referindo às chuvas que atingiram o município nos dois primeiros dias do evento.

A pesquisa de satisfação realizada com os expositores apontou que 85% têm a intenção de participar da edição 2013. Destes, 25% manifestaram interesse em aumentar a área de exposição. “Para o próximo ano já temos uma nova área mapeada de 2.000 metros quadrados”, informa Mairon. E, ainda segundo ele, dez novas empresas procuraram o setor de comercialização da feira com interesse em participar da Expocafé 2013.

Para o proprietário da Real Máquinas, Abdenego Pereira, os negócios realizados durante a feira superaram as suas expectativas. “Vendemos R$ 320 mil em máquinas”, comemora. É a segunda vez que a Real Máquinas participa da Expocafé com venda de recolhedoras de café para pequenos e médios produtores. Os negócios realizados pela empresa de fertilizantes Unigel também foram positivos. Segundo o representante comercial da empresa, Gledson Luís, a participação no evento deve gerar boas vendas após a feira. “Esse ano foi mais positivo do que ano passado, devido à instalação da fábrica da Unigel em Varginha”, afirma.

O cafeicultor José Maria da Silva, que tem propriedade em Nepomuceno, visitou pela primeira vez a Expocafé para conhecer as novidades para o setor. O produtor disse que a máquina que ele mais admirou foi uma colhedeira de café de grande porte. “Vi muitas novidades na feira, mas essa colhedeira é o sonho de todo cafeicultor”, afirmou. Já o representante comercial Sérgio Drumond, que participou da feira em busca de bons contatos comerciais, disse que vende máquinas de corte que atendem também a cafeicultura e que fez diversos contatos

Programação

Além de novidades em máquinas, equipamentos e implementos para cafeicultura a Expocafé 2012 trouxe também discussão do cenário da cafeicultura nacional e oportunidades para o mercado externo durante palestras realizadas pela Central Exportaminas, pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e Agência Brasileira de Promoção, Exportação e Investimentos (Apex), durante o Seminário “Exportar é Inovar”.

Na ocasião ,foi assinado o Convênio do Projeto Brazilian Specialty and Sustainable Coffees, entre a BSCA e Apex, que tem por objetivo reforçar a imagem de qualidade dos cafés brasileiros em todo o mundo e evidenciar a produção com responsabilidade ambiental e social realizada no Brasil. A Expocafé foi iniciada no último dia 20.

Fonte: Agência Minas
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Previsão é de tempo seco na maior parte do Sudeste e Centro-Oeste nesta segunda



Região Norte e a faixa litorânea do Nordeste devem registrar chuvas

CONFIRA A PREVISÃO PARA ESTA SEGUNDA, DIA 25

SUDESTE

A semana começa ensolarada no Sudeste com atuação da massa de ar seco. No inicio da manhã a sensação é de frio e as ficam mínimas abaixo dos 11°C na Serra da Mantiqueira e Sul de Minas Gerais e variam entre 11°C e 14°C no centro e leste de São Paulo. Entretanto, a umidade do mar provoca o aumento a nebulosidade e algumas pancadas isoladas de chuva no leste Paulista no fim do dia. As máximas passam dos 23°C na maior parte da região.

SUL

Áreas de instabilidade que se formam entre o Paraguai e o Paraná provocam pancadas de chuva no noroeste do Rio Grande do Sul e o extremo oeste de Santa Catarina ainda no inicio da segunda. Entre a manhã e a tarde o sol predomina em boa parte a região, garantindo a elevação da temperatura. Contudo, no fim do dia os ventos úmidos que sopram do oceano provocam o aumento da nebulosidade e algumas pancadas de chuvas fracas e isoladas na faixa leste da região no fim do dia. Mínimas ficam próximas dos 6°C na Serra Geral e no sul do Paraná e em torno dos 9°C na Campanha Gaúcha. Máximas variam entre 17°C e 20°C. 

CENTRO-OESTE

O tempo aberto predomina na região. Com a passagem regular de frentes frias pela região e pelo Sudeste, a umidade ainda não estará muito baixa no decorrer da tarde. Chove no sudeste de Mato Grosso na forma de pancadas rápidas e isoladas. Nas demais áreas, sol o dia todo e calor à tarde - inclusive no sul de Mato Grasso do Sul, onde o dia começa com temperaturas baixas.

NORDESTE

Chove forte em toda a costa leste do Nordeste. Chove ainda entre o Maranhão e o Ceará, porém com fraca intensidade. Nas demais áreas, o tempo fica seco e o sol predomina. Apesar das chuvas na faixa litorânea, faz calor à tarde.

NORTE

A semana começa com chuvas em todos os Estados, com exceção de Tocantins. Previsão também é de calor, mas as temperaturas mais elevadas são esperadas para Tocantins e Roraima, onde há sol e nuvens menos carregadas, respectivamente.

CONFIRA A PREVISÃO PARA OS PRÓXIMOS DIAS

SUDESTE

O ar seco segue predominando sobre o Sudeste na terça, dia 26. No inicio da manhã seguem as temperaturas baixas e a sensação de frio, com mínimas entre 11°C e 14°C na metade leste de São Paulo e no sul de Minas Gerais. No decorrer do dia o sol predomina entre nuvens e eleva as temperaturas, o que acaba deixando a tarde agradável. As máximas ultrapassam os 26°C no Triângulo Mineiro e entre 20°C e 26°C no restante da região.

SUL

Na terça, a massa de ar seco predomina sobre a região. Além disso, os ventos passam a soprar do quadrante norte e o frio perde força. No inicio da manha as mínimas ficam em torno dos 9°C entre a Serra Geral e no planalto Paranaense e na Campanha Gaúcha. O sol aparece entre nuvens desde cedo e ajuda a elevar as temperaturas. As máximas passam dos 20°C na maior parte da região.

CENTRO-OESTE

O sol segue predominando sobre a região. Com o sol e as altas temperaturas a umidade do ar diminui no norte de Mato Grosso à tarde. Já sobre Mato Grosso do Sul permanece uma condição de índice de umidade do ar mais elevado. Apesar das temperaturas mais baixas sobre Mato Grosso do Sul no início da manhã, as temperaturas sobem rapidamente e à tarde faz calor, com máximas acima dos 29°C no noroeste de Goiás e em grande parte de Mato Grosso.

NORDESTE

Na terça, prosseguem as chuvas fortes e ganham ainda mais intensidade em toda a costa leste da região, inclusive em Salvador, Aracajú, Maceió e Recife, que podem começar a semana com alagamentos. Chove ainda no norte do Maranhão, mas com baixo acumulado. Nas demais áreas o tempo fica seco e o sol predomina. Apesar das chuvas na faixa litorânea, faz calor à tarde.

NORTE

Na terça, seguem ocorrendo pancadas de chuvas fracas isoladas em praticamente todos os Estados da região, com exceção de Tocantins. Continua fazendo calor durante a tarde, com máximas que passam dos 32°C na maioria dos municípios.

Fonte: SOMAR
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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Soja: Com preços recordes no mercado interno, Brasil importa da Argentina



A severa quebra na produção de soja do Brasil e o ritmo acelerado das exportações nacionais da oleaginosa já começam a sinalizar uma falta do produto no mercado brasileiro e está até mesmo estimulando a importação. O analista de mercado Marcos Araújo, da Agrinvest, confirmou ao Notícias Agrícolas a importação brasileira de cerca de 25 mil toneladas de soja da Argentina. 

O motivo para essa primeira compra, de uma série de outras, como disse Araújo, é a força do mercado interno brasileiro, que vem registrando preços recordes dia a dia. Os bons patamares das cotações na Bolsa de Chicago, os prêmios elevados e a alta do dólar têm levado a soja a ser negociada nos maiores preços dos últimos tempos. No Porto de Rio Grande, a oleaginosa chegou a superar os R$ 69 por saca em alguns momentos da última quinta-feira (21). 

O analista disse ainda que essa movimentação de compras no mercado externo são uma forma de ajuda às esmagadoras nesse período crítico de falta de soja. "A Conab [Companhia Nacional de Abastecimento] estima os estoques nacionais em pouco mais de um milhão de toneladas com uma produção de 66,3 milhões de toneladas. E isso ainda deve ser revisto para baixo", disse Araújo. 

Por conta disso, já existe também um quadro de racionamento desta oferta tentando esfriar um pouco a demanda, mais um motivo que explica a forte alta dos preços. No entanto, o analista diz ainda que os valores que estão sendo praticados aqui no Brasil não estão fora da realidade e refletem essa preocupante falta de produto.

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Carne fica quase 120% mais cara em sete anos em Mato Grosso



Em sete anos o preço do quilo da carne bovina ao consumidor subiu 119% nos supermercados e açougues, enquanto a arroba do boi aumentou 68% 

O ano passado, por conta do embargo da Rússia, as exportações caíram cerca de 14% fazendo com que mais carne ficasse no mercado interno. Todavia, o consumidor segue pagando caro pelo quilo. Apesar da possibilidade de redução do rebanho bovino em 2012, a Acrimat descarta que a oferta futura de carne venha a cair, visto os índices de produtividade estar crescente.

Segundo a Associação dos Supermercados de Mato Grosso (Asmat), o produto chega mais caro à população devido a vários fatores. O setor supermercadista revela que custo operacional no açougue pode representar 28% do custo total do estabelecimento. “O problema do preço da carne ao consumidor está no varejo, pois nestes mesmos sete anos, em que a arroba aumentou 68%, a margem de lucro dos frigoríficos ampliou 70% e o preço à população 119%. Em 2011 abatemos 12,4% a mais de bovinos ante 2010 e as exportações caíram cerca de 14%. Não tem o porque de pagarmos caro no supermercado e no açougue”, disse o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.

O quilo da carne bovina custa em média R$ 12,79 ao consumidor. A costela bovina é encontrada em média a R$ 8,08 o quilo e o filé mignon R$ 26,52. Ontem, a arroba do boi gordo estava avaliada em média de R$ 83,92 para Mato Grosso.

O presidente da Asmat, Kássio Catena, esclarece que para se chegar ao preço das gôndolas existem vários fatores que o formam. “A arroba é apenas mais um complemento. Estão embutidos o frete, energia, combustível, salário dos trabalhadores.

O custo operacional do açougue, hoje, varia de 25% a 28%, além dos impostos, do gasto total do supermercado e a rentabilidade que traz é de aproximadamente 10%. O salário, por exemplo, há sete anos não chegava nos R$ 300 e hoje está perto dos R$ 700. O ICMS da energia é 45% no Estado. Tudo isso influencia para o preço final”.

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Abate de fêmeas cresce em MT e rebanho bovino pode diminuir



No entanto, Imea e Acrimat pontuam que ganhos de produtividade, em razão, dos avanços tecnológicos da pecuária garantirão o abastecimento de carne

O abate de fêmeas de Mato Grosso está crescendo este ano e, a depender do volume total, pode quebrar o ciclo de quatro anos consecutivos de crescimento do rebanho comercial de bovinos do Estado, o maior do País. Porém, a maior uso de tecnologia na produção assegurará oferta de animais para o abate e, consequentemente, de carne, diz a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), com base em levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Conforme o estudo, de 2010 para 2011, o abate de fêmeas em Mato Grosso cresceu 46,8%, passando de 1,4 milhão de cabeças para 2,1 milhões de cabeças, com representatividade de 44,6% do rebanho total abatido. Até o mês de abril deste ano, o aumento do abate de fêmeas já é maior que no mesmo período de 2011, de 19%, e corresponde a 50,2% do total de gado abatido. Para o diretor da Acrimat, Mauricio Campiolo, essa tendência continuará e o abate de fêmeas no Estado crescerá em 2012 acima de 20%.

Caso o resultado se confirme, a Acrimat e o Imea calculam que o rebanho mato-grossense pode sofrer uma redução de 2%, para um plantel bovino de 28,60 milhões de cabeças, número próximo ao de 2010, que era de 28,77 milhões de cabeças. Mas se a variação ficar abaixo dos 20%, ou mais precisamente 18,4%, provocaria um aumento no rebanho de 0,1%, subindo das atuais 29,18 milhões de cabeças para 29,20 milhões.

“Essa redução do rebanho não representa menor oferta futura de carne, em razão do aumento dos índices de produtividade, e também não acreditamos no aumento do preço da carne para o consumidor já que a oferta de boi gordo vai continuar”, analisa Campiolo em nota. Segundo ele, a pecuária brasileira esta passando por uma transição, saindo da produção tradicional, com os ciclos bem definidos, para novas fórmulas. Entre as citadas pelo especialista, estão o confinamento, a suplementação alimentar e a integração lavoura pecuária.

“Mas ainda não podemos avaliar o impacto que terão na produção da proteína vermelha. Vamos ter que esperar mais um pouco para mensurarmos os impactos na produção desse novo momento do setor”, completa o diretor da Acrimat.

Seca

O aumento do abate de fêmeas em Mato Grosso ainda é reflexo da forte estiagem de 2010, que degradou os pastos do Estado, e do ataque de pragas em 2011. “Sem alimento para o gado, o produtor tem que descartar as fêmeas, diminui a produção de bezerros e os reflexos sempre chegam”, diz o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.

Fonte: Agência Estado
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Governo faz acordo com FAO para investir R$ 3 mi na agricultura familiar da América Latina



Políticas públicas brasileiras servirão como exemplo para outras nações

Um convênio assinado nesta quinta-feira (21/6) entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Organização para a Agricultura e a Alimentação das Nações Unidas (FAO) destinou R$ 3 milhões para promover um conjunto de ações que fortaleçam a agricultura familiar na América Latina e em países do Caribe. 

O acordo foi firmado em um seminário internacional sobre o assunto, na esfera do desenvolvimento sustentável, dentro da programação da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. 

As políticas públicas brasileiras, no âmbito da agricultura familiar, vão servir como exemplo para outras nações implementarem seus próprios mecanismos de produção. “As pessoas já veem e querem saber como funciona. Esses países podem adaptar as políticas públicas que desenvolvemos aqui”, destacou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. 

Vargas disse que é de interesse do Brasil que os países envolvidos no convênio desenvolvam programas que estimulem as atividades rurais produtivas como forma de impulsionar o crescimento econômico. “Quando esses países se fortalecerem nas políticas da agricultura familiar nós vamos nos beneficiar com isso. Precisamos que nossos vizinhos entrem em uma rota de crescimento econômico e de inclusão social, como o Brasil vem vivenciando nos últimos anos”, disse. 

O ministro acredita que a agricultura familiar é a grande alternativa para a erradicação da pobreza no país e no mundo. “O Brasil é o típico caso. Mais de 70% dos alimentos consumidos pela população brasileira são produzidos por 4,3 milhões de agricultores familiares que produzem de forma mais sustentável e geram mais trabalho no campo”, explicou Vargas, acrescentando que 74% do trabalho do campo é gerado pelos empreendimentos familiares. 

Já o diretor-geral da FAO, José Graziano, disse que, a partir do segundo semestre, será incluído, na pauta do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o tema da segurança alimentar. “Há uma relação muito forte entre segurança alimentar e paz. Se a gente olhar os países que têm conflitos, guerras internas, todos eles têm um problema crônico de fome”, observou.

Fonte: Agência Brasil
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